segunda-feira, 16 de julho de 2007

SAÚDE

Vacinação

Para garantir a prevenção das principais doenças dos cães é muito importante seguir um esquema de vacinação recomendado pelo médico veterinário que lhe orientará quando for fazer a consulta com o filhote. Somente este profissional está capacitado para planejar e acompanhar um correto programa de vacinação de acordo com cada caso, realizar um exame completo, necessário antes da vacinação, e assegurar que tenham sido utilizadas vacinas de boa qualidade e boa procedência, conservadas de modo correto, bem com o uso de seringas e agulhas estéreis e boas práticas de assepsia na aplicação da vacina.
Os protocolos de vacinação são descritos por diversos clínicos, sendo que muitos deles adotam a primeira vacinação a partir do 45º dia de vida, com a administração das vacinas V8 ou V10 (vacina contra cinomose, hepatite, adenovírus tipo 2, parainfluenza, parvovirose, coronavírus e leptospirose) e reforços com 30 e 60 dias após a primeira vacinação.
A vacinação contra a raiva pode ser feita com aproximadamente 4 meses de idade.
Vale ressaltar que os filhotes não devem ser expostos a lugares com grande fluxo de pessoas ou animais antes de 15 dias após a aplicação da última dose vacina, pois podem ainda não ter desenvolvido a devida imunidade.
Após a vacinação, a animal pode apresentar algumas reações, tais como: febre, dores musculares, pequenos nódulos ou dores no local da aplicação, que tendem a ser passageiras. Alguns animais podem apresentar reações alérgicas às vacinas, por isto é necessário que toda vacinação seja feita sob orientação de um médico veterinário.
Os níveis de imunidade contra as principais doenças são mantidos nos cães adultos com revacinação anual.

Verminose

O combate à verminose é talvez a principal preocupação que se deve ter com os cães. A grande maioria dos filhotes já nasce com uma quantidade menor ou maior de vermes, pois a cadela os transmite através da placenta e do leite.
A primeira vermifugação pode ser feita, com orientação do médico veterinário, já a partir dos 28 dias de idade, podendo ser repetida uma vez ao mês até os seis meses de idade e a partir daí, a cada três, quatro ou seis meses, dependendo do ambiente onde o animal vive e da recomendação do médico veterinário.
Para evitar a transmissão de vermes da cadela gestante para os filhotes, deve-se vermifugá-la antes da cobertura, ou então a partir do quadragésimo quinto dia de gestação. No terço inicial da gestação, quando os filhotes estão sendo formados, não se recomenda a vermifugação da cadela.
É importante uma rigorosa higiene do ambiente onde o filhote permanece, bem como do local destinado como "banheiro" do filhote, com desinfetantes de boa qualidade e baixa toxicidade para que se evite a reinfestação do cão pelos ovos dos vermes que são eliminados através das fezes, bem como a ocorrência de zoonoses (doenças transmitidas aos humanos através dos ovos de vermes dos cães).
A escolha de um bom vermífugo é o primeiro passo para um bom controle das verminoses. Algumas formulações combatem vermes redondos, chatos e são ovicidas para uso em cães adultos e filhotes a partir de 28 dias de idade.
Para a desinfecção do ambiente, produtos a base de amônia quaternária é o ideal, pois apresenta alta capacidade de limpeza e desinfecção, dispensa o uso de outros produtos como detergentes, apresenta baixíssima toxicidade, combate mal odores e deixa o ambiente agradavelmente perfumado, além de ser altamente concentrado e proporcionar maior economia.

Banhos

Os cães necessitam de banhos semanais ou quinzenais, dependendo da raça, tipo de pelagem e local onde vivem. Banhos em excesso devem ser evitados, pois fazem com que os pêlos percam a sua oleosidade e sua proteção natural, tornando-se sem brilho e opacos. A freqüência dos banhos pode ser diminuída através de uma alimentação balanceada e da escovação diária dos pêlos.
A data exata para o início dos banhos é muito discutida, sendo importante a orientação do médico veterinário. Geralmente, recomenda-se o primeiro banho dos cãezinhos a partir de2 a 3 meses de idade. O primeiro banho deve ser agradável e pouco traumático, em um local seguro e confortável para o filhote, livre de correntes de ar.
O banho deve ser dado com água morna, devendo-se evitar a água quente, que resseca os pêlos e tira o brilho, além de não ser saudável para a pele. Os ouvidos devem ser protegidos com algodão seco.
Deve-se utilizar shampoos e sabonetes próprios para cães e não produtos da linha humana, pois a pele e os pêlos dos cães apresentam características próprias e necessitam de produtos diferenciados, com pH, capacidade de hidratação e limpeza adequadas. Para se escolher um produto ideal, deve ser levado e consideração o tipo de pelagem do animal.
Depois do banho, o cão deve ser bem seco, com toalha ou secador de cabelos e enquanto isto, protegido do vento e correntes de ar, para que o animal não corra o risco de ficar doente (gripes fortes ou pneumonias).
Os banhos não são recomendados em dia de vacinação, nem nos quinze dias que precedem a vacinação, pois podem acentuar uma possível queda de resistência do animal.